O PREMIADO E VIRTUOSO FLAUTISTA BRASILEIRO JAMES STRAUSS ESTREIA OBRAS INEDITADAS DE MOZART EM NOVO ÁLBUM CLÁSSICO

Em janeiro de 2022, se completou o aniversário de 266 anos do nascimento de Mozart, o gênio de Salzburg. O premiado flautista virtuoso e musicólogo brasileiro James Strauss lança hoje seu novo álbum clássico, “James Strauss – Mozart Concertante”.

Apresentando duas obras inéditas de WA Mozart, Strauss explora as novas partituras para flauta, incluindo “Concertante para Flauta e Oboé (K.320r)”, baseada na “Posthorn Serenade”, e a “Grande Concertante (K. 448r)” para duas flautas e uma orquestra (com um impressionante arranjo criado pelo editor holandês Manzel, em 1800, baseado na Sonata para Dois Piano K.448), e “Concerto para Flauta, Harpa e Orquestra em Dó Maior (K. 299 / 297c)”.

As duas primeiras obras mencionadas – “Concertante para flauta e oboé (K.320r)” e “Grande Concertante (K. 488r)” – são gravações de estreia mundial, que representam um marco musical emocionante para Strauss.

Em 23 de março de 1783, um importante concerto aconteceu no Teatro Burg de Viena, que cimentou a reputação de Mozart na capital imperial, onde ele residia desde 1781. Para a apresentação, Mozart pegou emprestada a Sinfonia ‘Haffner’ do repertório de Salzburgo e acrescentou a longa movimento concertante para instrumentos de sopro da Serenata ‘Posthorn’. Lá, dois movimentos do K320 – o Concertante e o Rondeau (movimentos 3 e 4) – apresentando solo para flauta, oboé e fagote para esta ocasião foram reorganizados pelo próprio Mozart, que executou os movimentos independentemente da serenata como uma “Sinfonia Concertante”. As partes originais desse arranjo sobrevivem na Stadt – und Universitätsbibliothek Frankfurt am Main e foram gravadas pela primeira vez por Strauss com o talentoso e premiado oboísta português Tiago Coimbra.

Mozart Concertante” inclui gravações de estreia de novos arranjos de Mozart. Amplamente admirado entre os mozartianos, a iluminada viagem de descoberta de James Strauss como intérprete é frequentemente destacada na imprensa europeia e norte-americana. Sempre fiel ao espírito do original – e ao mesmo tempo revelando dimensões da obra até então despercebidas – o editor holandês Manzel recria a Sonata de Mozart para Dois Pianos, K. 448, como “Grande Concertante em Ré Maior para Duas Flautas e Orquestra”, em essência, um festivo concerto duplo, habilmente orquestrado no estilo mais mozartiano.

Ser capaz de trazer à luz essas novas peças de Mozart é muito importante para a história da música. Tocar a música de Mozart em Viena parece pura magia”, diz James Strauss.