MANU KFOURI APRESENTA O SINGLE E O CLIPE DE “LUA MAN”

Desapego com tons de liberdade. É o que Manu Kfouri oferece em “lua man” – o segundo single de sua carreira. Decidido e observador, o eu lírico da canção pondera sobre o tempo perdido com uma pessoa que não possui a inteligência emocional de admitir os próprios sentimentos, em letra escrita pela própria cantora.

A reflexão que existe aqui é mais sarcástica, com o intuito de ser leve. Relata uma situação pela qual muitas pessoas passam. Por isso sempre imaginei a música sendo curtida coletivamente”, ela explica, deixando o real sentido da composição em aberto para a interpretação de quem ouve. “Pode ser sobre qualquer vivência para o ouvinte”.

“Se situa, eu lembro bem/ Pra você eu era alguém”, canta Manu, no refrão do novo som, produzido por Lucs Romero (que já trabalhou com artistas como Pabllo Vittar e Tuyo) e por seu pai, o produtor Dudinha. Ele também já colaborou com Manu Gavassi, Maria Gadú, Mahmundi e com a própria Kfouri em sua canção de estreia, “oh, sunshine”.

Nostálgica, a sonoridade aqui faz alusão ao indie rock do supergrupo boygenius, assim como ao dream pop dos anos 1980, em versão atualizada, com pitadas Still Corners (banda britânica) aqui e ali. Isso enquanto a cantora coloca em cheque o desespero (mascarado de confiança) de um ex-interesse romântico que não é totalmente sincero, sempre com doses elegantes de ironia e bom humor: “Tive que rir, não é possível/ Até seu jeito de andar é previsível”.

Manu celebra e relembra os encontros e colaborações que permeiam o projeto: “Meu pai, o Dudinha, me apresentou ao Thales [Horovitz, co-compositor] e a mais uma galera muito linda pra produzir música com a gente. Colocamos diferentes ideias na mesa, e eu e Thales nos conectamos para construir essa, foi essencial!”. A música levou dois dias para ser escrita.

Tudo isso se reflete no clipe, dirigido por Ygor de Oliveira, responsável por audiovisuais de nomes como Melody, Léo Santana, Di Ferrero, Giulia Be, Carol & Vitoria, Thiago Pantaleão e outros. “O videoclipe é parte da essência da música. Como a letra explora fases passadas e histórias engraçadas vividas, o vídeo mostra diferente caminhos da cidade, pois foi por São Paulo que vivi os momentos mais marcantes e hilários da minha adolescência. E nem é fictício, é verdade!”, confessa Manu.

Ygor considera a abordagem do audiovisual “leve, despretensiosa e com uma pitada de ironia: “Manu dá uma puxada de orelha numa pessoa que está um pouco desgarrada da realidade… No clipe, vemos a artista vivendo sua vida enquanto passa esse recado”.