Destaque da cena musical de Pernambuco, o artista apresenta o single, com produção assinada pelos Los Brasileros e clipe gravado em cenário paradisíaco
Léo da Bodega apresenta nesta o single “ZUNZUNZUM”. Produzida pelos Los Brasileros — vencedores de um GRAMMY® ao lado de Karol G e recentemente indicados ao Latin Grammy ao lado de Marina Sena e Carol Biazin —, a faixa chega acompanhada de um clipe. O artista traz uma narrativa daquela paixão que todo mundo sabe que está rolando e comenta sobre, mas os envolvidos tentam viver no sigilo:
“O ‘ZunZunZum’ parte do princípio de ser uma expressão que geralmente se refere a fofoca, notícias e segredos. Tudo rola debaixo dos panos, mas todo mundo sabe. Então, trago ele para essa música, indo além de um ‘ad-lib’: é, sim, uma brincadeira sonora, mas também é sobre aquela paixão em segredo, em que a pessoa se enfeitiçou e ficaram aqueles comentários pelos cantos e debaixo dos panos”, conta Léo.
Após a parceria com a banda de reggae Maneva, em “Beija-Flor”, Léo apresenta um visual gravado diretamente em um dos belos cenários de Olinda, ao lado da artista Scarpa, valorizando a atmosfera do município pernambucano. Os dois representam esse casal que vive um romance arrebatador, mas de forma proibida. A sonoridade traz inspiração em ritmos afrodiaspóricos – isto é, influenciados pela cultura de povos africanos.
“Gravamos lá no sítio histórico e na ilha Kisama, a Ilha da Amizade. Tivemos um contratempo no meio da gravação: o buggy em que estávamos encharcou, e tivemos que empurrá-lo para desatolar e seguir. A ideia é trazer um visual meio fantástico, de lembrança, de boas memórias de um amor”, revelou o cantor.
Carta de amor à Olinda
Unindo memória e inovação, o pós-“Botija” contará outras histórias de Pernambuco e trará novas perspectivas para a cena musical local. A cultura é um dos nortes mais fortes de Léo, como em “Som das Ladeiras”. Nela, o artista trouxe todo o fervo e celebração do Carnaval de rua para o videoclipe e para a canção.
“Olinda tem uma cultura muito forte de bairro, de ir para as festividades com seu grupo, gritar as siglas atrás das orquestras. Ver o vaqueiro montado no cavalo circulando no meio do Carnaval. Tem o papangu, que é uma fantasia conhecida por ‘palhaço’, que usa máscara de tela pintada e carrega o mistério de quem se esconde na folia”, conta o músico.
Por fim, o cantor cita Alceu Valença e ressalta que a nova parte do disco terá inspirações na cultura local, dialogando com o panorama brasileiro. O projeto que expande seu primeiro álbum chega em breve.
“Ele misturou a psicodelia com frevo e maracatu nos anos 1970, uniu reggae e xote em ‘Morena Tropicana’, que virou hino do Carnaval de Olinda. Temos a Academia da Berlinda, que trouxe a cumbia em outro momento. A ciranda de Baracho e Lia. “Botija de Luxo” terá influências urbanas contemporâneas, como o trap, mas que irão dialogar com todos esses ritmos e referências que marcaram o cenário nacional“, finaliza o artista.
Sobre Léo da Bodega
Léo da Bodega é um cantor e compositor pernambucano que vem se destacando na cena musical brasileira nos últimos anos. Com um estilo que mistura música urbana com a cultura popular pernambucana, o artista vem ganhando repercussão ao levar sua música regional para todo o Brasil. Lançou seu primeiro álbum, “Botija” em 2024, e segue com lançamentos em 2025, dentre estes um feat com Maneva (“Beija – Flor”) e Los Brasileros e Amabbi (“Quem Dera Fosse”).
Siga Léo da Bodega:
Instagram | Spotify | YouTube