A faixa celebra o desejo e a força de uma mulher
que vive o momento sem se limitar a ele
A música marca um capítulo especial dentro de “Intimidade”, álbum de estreia de Bia Marques, onde ela aborda as diferentes formas de conexão. Em “Tara”, Bia explora o espaço entre um encontro intenso e a possibilidade de algo maior. “É sobre duas pessoas que já têm intimidade, mas ainda não vivem um relacionamento de verdade”, explica.
Mais segura e empoderada, Bia traz essa postura para o clipe, que incorpora a dança como símbolo de liberdade e expressão. Inspirado em trios femininos dos anos 90 e 2000, o vídeo foi gravado ao vivo, preservando a espontaneidade que a música pede. “Quis me mostrar mais confiante — e dançar era o caminho”, conta.
Musicalmente, “Tara” aposta em uma levada leve, criando clima íntimo desde o primeiro acorde. A faixa nasceu de jams no estúdio, enquanto Bia buscava sensações que traduzissem a história. A letra, escrita por ela e dois amigos, surgiu de um processo afetivo e intuitivo. “Queria melodias que valorizassem minha extensão vocal e uma letra romântica e sensual, que combinasse com a vibe do projeto ‘Intimidade’”, revela.
Dentro da narrativa emocional de “Aquilo Que Faltava”, “Tara” ocupa lugar simbólico. “É a primeira vez que falo de amor desse jeito: mais confiante, mais leve, mais sensual. Faltava trazer essa parte de mim”, afirma.
A faixa também dialoga com mulheres que vivem relações fluidas mantendo a autoestima firme. “A gente vive muitos encontros sem rótulo hoje em dia. Se não der certo, tudo bem. A gente se basta. O outro vem pra complementar”, diz Bia, que enxerga beleza em aproveitar o momento, permitir-se sentir e criar intimidade sem pressa.
Com “Tara”, Bia Marques reafirma sua identidade artística e entrega uma música que provoca, acolhe e convida a sentir — leve, espontânea, verdadeira.