A BANDA SATORU LANÇA SEU HOMÔNIMO ÁLBUM DE ESTREIA

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O trio de indie rock paulistano Satoru apresenta hoje seu homônimo álbum de estreia. Contando com 10 faixas, o público pode ter uma amostra do que esperar do novo trabalho com a música “Não faz assim, não”, que tem distribuição da Universal Music.

O vazio, o retorno e o otimismo. Mais do que nunca, esses temas passaram a tomar conta do inconsciente coletivo durante o período em que se instaurou a pandemia no mundo todo. Sensíveis e plugados a esses gatilhos, os três integrantes da banda, Rico (vocais, guitarra, teclado e piano), Gus (baixo) e Odudu (bateria e drumpad), trabalharam nas dez faixas que compõem o primeiro álbum da Satoru. A produção conjunta é capitaneada por Leonardo Rivera, do Selo Astronauta Discos, que tem a tradição de descobrir novos talentos nos últimos 20 anos.

Em 2020, quando começou a pandemia, já tínhamos algumas músicas, mas precisamos nos reinventar: 70% do álbum foi concebido em casa, cada um com seus instrumentos, subindo e descendo coisas na nuvem, gravando ideias e trocando, tocando num metrônomo para juntar tudo e mixar”, recorda Odudu.

Rico destaca que a sonoridade foi até mais influenciada pelos tempos de quarentena do que a própria narrativa das composições. “O momento de reclusão acabou influenciando os arranjos, os silêncios e os vazios. Certamente nada pensado, mas sinto que a gente meio que capturou o zeitgeist”, analisa.

Já Gus acredita que, apesar do período complicado, a reunião dos três provou ser um momento de intensa criação, musicalidade e certezas. “Este é um disco de reencontro com uma parte importante de quem somos e que tinha ficado adormecida por conta da vida. Traz momentos de reflexão que, somados, nos mostram o que realmente é importante na vida. No nosso caso, fazer música”, diz.

O trio paulistano também trouxe para o trabalho algumas participações. Cláudio Rabeca, Cauê Vieira, da Buena Onda, as cantoras Ágata e Jhasmyna, tudo embalado com o design da artista espanhola Maria Médem para a capa. O álbum “Satoru” foi gravado no estúdio Cantos do Trilho, em Santa Teresa, no Rio de Janeiro. O disco teve como engenheiro de áudio Felipe Areas, foi mixado no Estúdio Chinelada por Pedro Garcia e masterizado em Seattle, nos Estados Unidos.