A BANDA MINEIRA SENHOR KALOTA REVISTA O CLÁSSICO “NÃO VOU ME ADAPTAR”, DOS TITÃS

A banda mineira Senhor Kalota apresenta hoje uma releitura do clássico “Não vou me adaptar”, sucesso na voz dos Titãs. Ouça e baixe aqui. Apresenta originalmente em 1987, no álbum “Go Back”, essa é a terceira faixa do projeto “Vale a Pena Gravar de Novo“, idealizado e produzido com a direção artística de Leonardo Rivera, gravado, mixado e masterizado por Visso Lana, no estúdio Lero (BH).

Gravamos essa música em 2015 e já queríamos uma faixa dos Titãs em nosso repertório de releituras. É uma banda que nos deixa uma enorme herança na música brasileira, especialmente essa música, que é uma obra de Arnaldo Antunes – autor que nos representa como referência poética e musical. Nós buscamos muito do anarquismo poético dele. Fizemos nossa versão, que passou a ter um papel fundamental para os Kalotas nos shows. Então, resolvemos gravá-la. Estamos numa fase de afastamento social e passando a nos reconhecer como pessoas de verdade e sem excessos. Tudo muda, porém muitos só percebem tarde e quando a realidade lhes bate à porta”, disse Visso Lana, vocalista da banda.

O projeto “Vale a Pena Gravar de Novo” surgiu para comemorar os 20 anos do tradicional selo fonográfico Astronauta e, após lançar o single de “Maria Bethânia” (Caetano Veloso), na voz de Chico Chico, continua colocando no mercado novidades e tendências. Desta vez, o projeto lança a clássica “Não vou me adaptar”, interpretada e arranjada pela banda Senhor Kalota (MG).

Senhor Kalota é uma banda mineira de pop/rock. Integrada por Visso Lana (guitarra e vocal), Alexandre De Léo (baixo) e Léo Lago (bateria), a banda realiza uma alquimia rítmica acentuada. No novo cenário musical nacional, durante a última década, a banda é uma das maiores representantes do ska e do rock originalmente plantado no Brasil. Entre espaços alternativos, festivais acadêmicos e grandes festivais nacionais, a banda Senhor Kalota vem percorrendo vários quilômetros de estrada pelo país.

O som do trio mineiro promove o resgate aos estilos oitentistas, apostando sempre na liberdade musical, e trazendo ainda boas pitadas de blues, dub e reggae.