PIONEIRO DO REGGAE JIMMY CLIFF LANÇA NOVO SINGLE “HUMAN TOUCH”

Hoje, o músico, cantor, compositor, produtor, ator, ativista e lenda musical global Jimmy Cliff lança “Human Touch”, sua primeira música nova em quase 10 anos. Exalando maturidade espiritual, a composição foi escrita para promover a interação humana em tempos de novas realidades impostas pela Covid.

Como descendente de africanos, me sinto abençoado por trazer comigo nossa singular história humana de sobrevivência e triunfo. Também me sinto abençoado por apresentar esta etapa de minha jornada musical com as grandes conquistas e lições do Antigo Egito, iluminações que tanto influenciaram os últimos séculos da civilização humana − como se reflete nos obeliscos e em outros monumentos faraônicos nas principais cidades e na cultura do ‘novo mundo’”, diz Jimmy Cliff.

Human Touch” é apresenta hoje, 6 de agosto, Dia da Independência da Jamaica, como homenagem ao local de nascimento de Cliff, o distrito de Somerton, em St. James, e também à cidade de seu nascimento musical, Kingston, capital do país. Como um dos últimos sobreviventes da grande geração de pioneiros do reggae (que teve Bob Marley, Peter Tosh, Bunny Wailer e Toots Hibbert), ele levou o gênero a todos os cantos do globo e o ajudou a ganhar popularidade mundial. O impacto de Jimmy Cliff na música e na cultura é inescapável. Ele recebeu a maior honraria do governo da Jamaica, A Ordem do Mérito, e é um dos únicos dois jamaicanos que fazem parte do Rock and Roll Hall of Fame (o outro é Bob Marley). Seu aclamado álbum “Rebirth” recebeu o prêmio GRAMMY de Melhor Álbum de Reggae e foi apontado pela revista “Rolling Stone” como um dos 50 melhores álbuns de 2012.

Hinos imortais como “Wonderful World, Beautiful People”, “You Can Get It If You Really Want”, “The Harder They Come” e muitos de seus singles, como “Wild World” e “Hakuna Matata” (com Lebo M.) tiveram sucesso em todo o mundo, incluindo Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Holanda, Suíça, Reino Unido e Nova Zelândia.

Grandes artistas como Annie Lennox e Paul Simon o procuraram para colaborações; Bruce Springsteen, Willie Nelson, Cher, New Order e Fiona Apple fizeram covers notáveis de suas composições. A versão de “Trapped” cantada por Springsteen foi incluída no histórico álbum beneficente “We Are The World”. Bob Dylan saudou “Vietnam”, de Cliff, como “a maior canção de protesto já escrita”. Presença marcante na tela, Jimmy Cliff foi protagonista na trama e na trilha sonora do clássico “The Harder They Come” (no Brasil, “Balada Sangrenta”), filme que chamou a atenção internacional para o reggae em 1972. Sua carreira no cinema inclui também aparições em “Clube Paraíso” (1986) e “Marcado Para a Morte” (1991), e também uma maravilhosa versão de “I Can See Clearly Now”, incluída na trilha sonora de “Cool Runnings” (1993).

O domínio de reggaeton e afrobeats na música pop da era do streaming pulsa a partir das raízes de Jimmy Cliff, que influenciaram gêneros musicais em todo o planeta – influência que foi potencializada a partir do intercâmbio direto, nos períodos em que ele morou na América Latina e na África.

Este 2021 promete ser um ano crucial na carreira de Cliff. Além de se preparar para o lançamento de seu próximo álbum, “Bridges”, ele comemora três outros marcos importantes na carreira: o 50º aniversário do aclamado filme “The Harder They Come”, o 60º aniversário da Beverley’s Records, selo por onde começou a gravar, na Jamaica, e também os 60 anos da Island Records.